Feito de cidade e sol,
da luz que irradia o realizar,
da sombra que levanta o hesitar.
De histórias perdidas.
De sonho encantado.
De caixa vazia.
De conto iluminado.
Feito de tudo e nada,
da mentira que alimenta.
da verdade que maltrata.
De gostos e vontades
De sorriso e sinfonia
De trova e verso.
De tristeza e alegria.
Feito do que transcende,
de energia e vida,
de memória e morte.
domingo, 25 de agosto de 2013
sábado, 24 de agosto de 2013
SOBRE AGORA
Eu curtia a independência
de não seguir ninguém.
Eu achava prático
apenas seguir o fluxo.
Até descobrir que o vivido
esteve falecido enquanto julguei
suficiente os meus passos.
Ingênuo, eu fui.
Eu fui no limite.
E no limiar, me perdi.
Entre o que se entende como
natural, saudável e humano,
eu estive em outro planeta.
Alheio ao que se espera,
confiante ao que se escuta,
vulnerável ao que se define.
Errante, durante o processo
Gritante no silêncio, confesso.
Mas só um ser que no absorver.
lamenta falhas, chora enganos.
Mas só um ser que no proceder
entende falhas, sente enganos.
E o constante se desfez.
E o restante pra outra vez.
de não seguir ninguém.
Eu achava prático
apenas seguir o fluxo.
Até descobrir que o vivido
esteve falecido enquanto julguei
suficiente os meus passos.
Ingênuo, eu fui.
Eu fui no limite.
E no limiar, me perdi.
Entre o que se entende como
natural, saudável e humano,
eu estive em outro planeta.
Alheio ao que se espera,
confiante ao que se escuta,
vulnerável ao que se define.
Errante, durante o processo
Gritante no silêncio, confesso.
Mas só um ser que no absorver.
lamenta falhas, chora enganos.
Mas só um ser que no proceder
entende falhas, sente enganos.
E o constante se desfez.
E o restante pra outra vez.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
PÁGINAS
Enquanto olhares se desencontram,
certezas se firmam.
Não estamos em sintonia.
Não seguimos o mesmo trilho.
Por simples e mera constatação,
nosso embarque fica em outra estação.
Não temos o que precisaria.
Não vamos pra onde pensa.
E acredite,
penso no mútuo.
É fria a solitária solidão,
mas ela preenche meus dias.
Não avanço páginas
se não pretendo virar capítulos.
Permaneço tão próximo
quanto os anéis de saturno.
Anoiteço tão dentro
quanto a chuva lá fora.
E tudo agora, é só um talvez.
Um quem sabe.
certezas se firmam.
Não estamos em sintonia.
Não seguimos o mesmo trilho.
Por simples e mera constatação,
nosso embarque fica em outra estação.
Não temos o que precisaria.
Não vamos pra onde pensa.
E acredite,
penso no mútuo.
É fria a solitária solidão,
mas ela preenche meus dias.
Não avanço páginas
se não pretendo virar capítulos.
Permaneço tão próximo
quanto os anéis de saturno.
Anoiteço tão dentro
quanto a chuva lá fora.
E tudo agora, é só um talvez.
Um quem sabe.
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