domingo, 26 de outubro de 2014

SABO

De quando em vez
brinco de sonho.
De ao contrário
faço a trilha.
Eu sabo de todas as coisas
que cercam meu redor.
Eu sabo de todas as coisas
que escorrem no suor.

Que nem feito sol,
que nem feito caracol,
que nem canto de golfinho,
que nem-nem.

Só quando que não sei
é que fico sem saber,
mas só às vezes.
Às vezes eu penso e dispenso o vazio.
Às vezes imagino, floreio e fantasio...

Eu apenas desejo
uma tarde de pipa pra gente.
Eu apenas desejo
uma tarde de pipa pra gente!
Um sonho que a gente invente
cortando o céu!
Um sonho que a gente desvende
a voar no céu!
E subir! E subir!

De quando em vez
brinco de sonho.
De ao contrário
faço a trilha.
Eu sabo de todas as coisas
que cercam meu redor.
Eu sabo de todas as coisas
que escorrem no suor.

Um tantão de vida dentro,
uma porção de cata-vento,
um furacão que nem aguento,
que nem-nem.