De repente, certezas desfeitas.
De repente, dúvidas repletas.
Virou o avesso ao lado.
Mudou o seguir.
Curvou o tempo, firmou intento.
Recolho o verbo, pois,
Dizer, faz do futuro mutante.
Dizer, faz do fluir, fluxo.
Dizer, faz da vontade, fato.
Então não digo. Então não faço.
Então eu faço. Então eu digo.
Mergulhar o inebriar d'alma.
me instiga e acende.
A paixão é doida.
O tesão é louco.
Toda medida nesse campo é pouco.
E eu não posso controlar o latente.
O ranger de dente.
06/05/2015 08/06/2015 14/06/2015
domingo, 14 de junho de 2015
quarta-feira, 3 de junho de 2015
CONSTRÓI
Não é preciso prova.
Teste é didática falida.
É preciso querência.
Vontade plena e desmedida.
Sua ausência doe e cala.
Minha fala míngua.
Da língua some
o verbo rala.
Confiar é linhagem clara.
O olho brilha
quando na vontade mútua.
O afeto trilha
quando não há culpa.
Na cadência de firmamento
o peito bate no vento
e encara o que há da vida.
E eu só vim pra brincar mesmo...
De trova, de canto, poesia,
de farra, de manto, Maria.
Brinca de cá.
De ali e de lá.
Me leva o suspiro
enquanto respiro no pulo.
Me leva a força
que torça os veios.
Me leva as certezas
que minei na vida.
Só não me deixe por ai.
Teste é didática falida.
É preciso querência.
Vontade plena e desmedida.
Sua ausência doe e cala.
Minha fala míngua.
Da língua some
o verbo rala.
Confiar é linhagem clara.
O olho brilha
quando na vontade mútua.
O afeto trilha
quando não há culpa.
Na cadência de firmamento
o peito bate no vento
e encara o que há da vida.
E eu só vim pra brincar mesmo...
De trova, de canto, poesia,
de farra, de manto, Maria.
Brinca de cá.
De ali e de lá.
Me leva o suspiro
enquanto respiro no pulo.
Me leva a força
que torça os veios.
Me leva as certezas
que minei na vida.
Só não me deixe por ai.
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