Às vezes canso-me das pessoas
mas logo lembro-me
que o mundo é feito delas.
Então, busco restabelecer
as pontes, fontes de nosso contato.
Por razão ou por vontade
nada muda a relação,
o ponto em que se finca
o olhar firmado.
Podemos ir, se irmos.
Podemos rir, se rirmos.
Podes crer que pode-se!
Somos a vontade de ir
enquanto vamos.
Vamos simbora lá laiá!
Somos o desejo de ser
enquanto estamos.
Vamos simbora lá laiá!
domingo, 31 de agosto de 2014
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
APENAS POR AGORA
Da fresta que se abre
na parede da dor
ecoa o sorriso mais forte.
Do risco feito no chão,
da gente reunida em volta
entoa a mais linda canção.
E ainda cabe o sofrer.
E ainda escorre.
Coisas surgem, coisas vão
Mas coisas não anunciam a direção
Partem sem destino
viajam na imensidão
Não há o que se crer.
É o que há enquanto tem.
Apenas por agora.
na parede da dor
ecoa o sorriso mais forte.
Do risco feito no chão,
da gente reunida em volta
entoa a mais linda canção.
E ainda cabe o sofrer.
E ainda escorre.
Coisas surgem, coisas vão
Mas coisas não anunciam a direção
Partem sem destino
viajam na imensidão
Não há o que se crer.
É o que há enquanto tem.
Apenas por agora.
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