sexta-feira, 1 de agosto de 2014

APENAS POR AGORA

Da fresta que se abre
na parede da dor
ecoa o sorriso mais forte.

Do risco feito no chão,
da gente reunida em volta
entoa a mais linda canção.

E ainda cabe o sofrer.
E ainda escorre.

Coisas surgem, coisas vão
Mas coisas não anunciam a direção
Partem sem destino
viajam na imensidão
Não há o que se crer.
É o que há enquanto tem.
Apenas por agora.



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