terça-feira, 4 de novembro de 2014

DA FLUIDEZ


Há que se ter fluido
ao que vai, indo.
Ao que vem pelo pleno desejo de vir.
Ao que é pelo pleno intento de ser.
Ao que mira pelo pleno estado de foco.
Sigam juntas mentes sensas, sintônicas e leves.
Careço de almas envoltas, não em volta.
Cantem-me manhãs!
Invadam-me de luz!
Preencham meus poros latentes.
Que a noite mergulhe apenas em sonhos profundos.
Tenham-me do novo que vem.
Façam-me do velho que foi.
O mundo é mundo e sou apenas um menino.
Daquele que pare as dores.
Daquele que cessa as cores.
Daquele que ele enquanto criança,
enquanto vontade, enquanto verdade não sabida.
Vontade de quando ouve,
de quando vê, de quando sente.
Todo caminho é trilha quando há chegada.
Todo verbo é puro quando especular.
Todo laço acaba, quando terminar.






Nenhum comentário:

Postar um comentário