O amor é luz que lumia o peito da gente.
E que na sede de buscar o destino,
encontra o motivo de seguir.
O amor? Ah o amor é um trem desmedido!
Um trem desenfreado que cata a gente
sem esperar, nem pensar ou matutar.
É quando o tempo não cabe nele.
É um proteger sem fronteiras.
É um abraçar de olhos fundos,
mergulhados no querer bem.
Eu te quero bem, quero.
O amor é daqueles que envolve.
E que na trama de consumir
tece cada segundo de euforia.
O amor? Ah o amor é do tipo pum! Pá! Splash!
Um sonoro silêncio de desejo
de entre olhar, de suspiro e contemplo.
Eu falava de que mesmo?
11/03/2015 25/07/2015 02 10 2015
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
domingo, 14 de junho de 2015
DENTE
De repente, certezas desfeitas.
De repente, dúvidas repletas.
Virou o avesso ao lado.
Mudou o seguir.
Curvou o tempo, firmou intento.
Recolho o verbo, pois,
Dizer, faz do futuro mutante.
Dizer, faz do fluir, fluxo.
Dizer, faz da vontade, fato.
Então não digo. Então não faço.
Então eu faço. Então eu digo.
Mergulhar o inebriar d'alma.
me instiga e acende.
A paixão é doida.
O tesão é louco.
Toda medida nesse campo é pouco.
E eu não posso controlar o latente.
O ranger de dente.
06/05/2015 08/06/2015 14/06/2015
De repente, dúvidas repletas.
Virou o avesso ao lado.
Mudou o seguir.
Curvou o tempo, firmou intento.
Recolho o verbo, pois,
Dizer, faz do futuro mutante.
Dizer, faz do fluir, fluxo.
Dizer, faz da vontade, fato.
Então não digo. Então não faço.
Então eu faço. Então eu digo.
Mergulhar o inebriar d'alma.
me instiga e acende.
A paixão é doida.
O tesão é louco.
Toda medida nesse campo é pouco.
E eu não posso controlar o latente.
O ranger de dente.
06/05/2015 08/06/2015 14/06/2015
quarta-feira, 3 de junho de 2015
CONSTRÓI
Não é preciso prova.
Teste é didática falida.
É preciso querência.
Vontade plena e desmedida.
Sua ausência doe e cala.
Minha fala míngua.
Da língua some
o verbo rala.
Confiar é linhagem clara.
O olho brilha
quando na vontade mútua.
O afeto trilha
quando não há culpa.
Na cadência de firmamento
o peito bate no vento
e encara o que há da vida.
E eu só vim pra brincar mesmo...
De trova, de canto, poesia,
de farra, de manto, Maria.
Brinca de cá.
De ali e de lá.
Me leva o suspiro
enquanto respiro no pulo.
Me leva a força
que torça os veios.
Me leva as certezas
que minei na vida.
Só não me deixe por ai.
Teste é didática falida.
É preciso querência.
Vontade plena e desmedida.
Sua ausência doe e cala.
Minha fala míngua.
Da língua some
o verbo rala.
Confiar é linhagem clara.
O olho brilha
quando na vontade mútua.
O afeto trilha
quando não há culpa.
Na cadência de firmamento
o peito bate no vento
e encara o que há da vida.
E eu só vim pra brincar mesmo...
De trova, de canto, poesia,
de farra, de manto, Maria.
Brinca de cá.
De ali e de lá.
Me leva o suspiro
enquanto respiro no pulo.
Me leva a força
que torça os veios.
Me leva as certezas
que minei na vida.
Só não me deixe por ai.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
O NÃO DIZER DAS COISAS
Bastava reconhecer.
Bastava assumir a condição
de não possibilidade.
Bastava não rodar noites
por meia cidade.
Bastava reduzir seu verso,
seu controverso sentido.
Bastava aceitar que esperar
não é razão de efetividade.
Me incomoda, me rasga,
me dilacera,... Me espera!
Pois, o que não fala, não diz.
Pois, o que não diz, não fala.
O não dizer das coisas
fere a troca do fluir.
E ainda há tanto fluxo pra vir.
Bastava assumir a condição
de não possibilidade.
Bastava não rodar noites
por meia cidade.
Bastava reduzir seu verso,
seu controverso sentido.
Bastava aceitar que esperar
não é razão de efetividade.
Me incomoda, me rasga,
me dilacera,... Me espera!
Pois, o que não fala, não diz.
Pois, o que não diz, não fala.
O não dizer das coisas
fere a troca do fluir.
E ainda há tanto fluxo pra vir.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
ABISMOS
O silêncio berra aos ouvidos dessabidos,
quando no não dizer.
Bastava um mínimo.
Bastava...
Tiraram-nos as cores de nosso colorir.
Findaram-se nossa vontade infinda.
Calaram minha voz aos nossos cantos.
As palavras não ditas
tornam-se abismos entre as pessoas.
E o reconstruir demora.
E o que demorar, vigora.
quando no não dizer.
Bastava um mínimo.
Bastava...
Tiraram-nos as cores de nosso colorir.
Findaram-se nossa vontade infinda.
Calaram minha voz aos nossos cantos.
As palavras não ditas
tornam-se abismos entre as pessoas.
E o reconstruir demora.
E o que demorar, vigora.
Pontes, Vamos construir.
terça-feira, 10 de março de 2015
SEU
Seu fantasioso discurso.
Seu riso safado.
Seu brilho de sonho.
Sua teima.
Sua cara.
Seu suspiro reticente.
Seu silêncio ausente.
Sua vontade de ir.
Sua alma.
Sua calma.
Sua permanência.
Sua admiração.
Seu desejo de estar.
Seu olhar.
Seus livros na estante.
Seu jeito de ver.
Seu modo.
Sua forma.
Seu pensamento.
Meu intento.
Seu riso safado.
Seu brilho de sonho.
Sua teima.
Sua cara.
Seu suspiro reticente.
Seu silêncio ausente.
Sua vontade de ir.
Sua alma.
Sua calma.
Sua permanência.
Sua admiração.
Seu desejo de estar.
Seu olhar.
Seus livros na estante.
Seu jeito de ver.
Seu modo.
Sua forma.
Seu pensamento.
Meu intento.
segunda-feira, 9 de março de 2015
O FEMININO
Quando forte, feroz e intensa.
Quando frágil, leve e doce.
Quando alegre, irradiante e iluminada.
Quando triste, envolvente e acalentada.
Quando amiga, agradável e gentil.
Quando menina, encantadora e pueril.
Quando mulher, poderosa e infinda.
Quando mãe, insubstituível e linda.
Quando frágil, leve e doce.
Quando alegre, irradiante e iluminada.
Quando triste, envolvente e acalentada.
Quando amiga, agradável e gentil.
Quando menina, encantadora e pueril.
Quando mulher, poderosa e infinda.
Quando mãe, insubstituível e linda.
Feliz Dia da Mulher que é todo dia!
domingo, 15 de fevereiro de 2015
DEIXA
O braço que envolve
no abraço e voa
no espaço até colidir o não,
pode fazer diferente
a vida da gente,
como um simples aperto de mão.
Mesmo que muitos lhe digam
que isso é bobagem,
que é encheção.
Saiba que outros pensam
Que um belo sorriso
Levanta montanha do chão.
Deixa chover.
Deixa subir.
Deixa brilhar.
Deixa sentir.
Deixa chover.
Deixa subir.
Deixa brilhar.
Deixa seguir.
Beira que beijando o beijo,
afronta o lampejo
no brilho da imensidão.
Quero no lastro de outrora
enxergar a hora de ver
minha condição.
Ser minha'alma latente
entregue a essa gente
que pulsa na afloração.
O canto que levo, no entanto,
é leva de afeto
a quem é de coração.
♫
15/02/2015
(Ciro Belluci/Hilreli Alves)
no abraço e voa
no espaço até colidir o não,
pode fazer diferente
a vida da gente,
como um simples aperto de mão.
Mesmo que muitos lhe digam
que isso é bobagem,
que é encheção.
Saiba que outros pensam
Que um belo sorriso
Levanta montanha do chão.
Deixa chover.
Deixa subir.
Deixa brilhar.
Deixa sentir.
Deixa chover.
Deixa subir.
Deixa brilhar.
Deixa seguir.
Beira que beijando o beijo,
afronta o lampejo
no brilho da imensidão.
Quero no lastro de outrora
enxergar a hora de ver
minha condição.
Ser minha'alma latente
entregue a essa gente
que pulsa na afloração.
O canto que levo, no entanto,
é leva de afeto
a quem é de coração.
♫
15/02/2015
(Ciro Belluci/Hilreli Alves)
domingo, 1 de fevereiro de 2015
TEM SER
Avesso do que somos
seguimos no intento
de ser o tormento,
o fantasma invisível.
Tem ser
Debaixo do meu nariz
Humano
Que eu nunca vi.
Na marquise do coração
Dorme mendigo
Passa Maria
Passa João.
O olho cega.
A alma seca.
Gente vendo.
Gente pedra.
Veja-me gente.
Veja-me parte.
Há dor na flor,
no pedaço,
no reflexo.
Há dor em mim.
23/01/2015
(Hilreli Alves / Marcos Oliveira)
seguimos no intento
de ser o tormento,
o fantasma invisível.
Tem ser
Debaixo do meu nariz
Humano
Que eu nunca vi.
Na marquise do coração
Dorme mendigo
Passa Maria
Passa João.
O olho cega.
A alma seca.
Gente vendo.
Gente pedra.
Veja-me gente.
Veja-me parte.
Há dor na flor,
no pedaço,
no reflexo.
Há dor em mim.
23/01/2015
(Hilreli Alves / Marcos Oliveira)
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
SEM DIREÇÃO
Vento roda a vida
faz o peito em paixão,
lastro de amor e flor.
Tento no tormento
desvendar o sabor,
de versos quando no verão.
O que há enquanto há,
para o cerne despertar?
O que há em seu olhar?
Rastro que trilhei
por sobre o caminhar,
brilho do seguir e ir.
Força que cativo
pelo jeito a mirar
os olhos quando no fruir.
O que há enquanto há,
para o cerne despertar?
O que há em seu olhar?
...Dúbio feito o encruzilhar
Solto feito o flamejar.
Solto feito versos ao chão, sem direção.
♫
14/09/2014
(Ciro Belluci/Hilreli Alves)
faz o peito em paixão,
lastro de amor e flor.
Tento no tormento
desvendar o sabor,
de versos quando no verão.
O que há enquanto há,
para o cerne despertar?
O que há em seu olhar?
Rastro que trilhei
por sobre o caminhar,
brilho do seguir e ir.
Força que cativo
pelo jeito a mirar
os olhos quando no fruir.
O que há enquanto há,
para o cerne despertar?
O que há em seu olhar?
...Dúbio feito o encruzilhar
Solto feito o flamejar.
Solto feito versos ao chão, sem direção.
♫
14/09/2014
(Ciro Belluci/Hilreli Alves)
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
É UM SEGUNDO
A vida é um segundo,
contemple o fluir da brisa.
Sinta o afago do carinho dado.
Abrace, sem cerimônia.
Permita-se estar, ser.
Deposite na verdade das palavras
o intento, o desejo, o incômodo.
Diga. Fale. Ouça!
Aceite a condição de ser pequeno
diante a imensidão do mundo.
Aceite a condição de ser gigante
diante os pequeninos gestos.
Dance a canção que te toque, puramente.
Seja gentil na entrega.
Seja intenso na troca.
Cante aos quatro ventos.
Teça a vontade do seguir.
E, acima de tudo,
faça colorido, brinque!
Criantize a vida!
contemple o fluir da brisa.
Sinta o afago do carinho dado.
Abrace, sem cerimônia.
Permita-se estar, ser.
Deposite na verdade das palavras
o intento, o desejo, o incômodo.
Diga. Fale. Ouça!
Aceite a condição de ser pequeno
diante a imensidão do mundo.
Aceite a condição de ser gigante
diante os pequeninos gestos.
Dance a canção que te toque, puramente.
Seja gentil na entrega.
Seja intenso na troca.
Cante aos quatro ventos.
Teça a vontade do seguir.
E, acima de tudo,
faça colorido, brinque!
Criantize a vida!
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