sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

SEM DIREÇÃO

Vento roda a vida
faz o peito em paixão,
lastro de amor e flor.

Tento no tormento
desvendar o sabor,
de versos quando no verão.

O que há enquanto há,
para o cerne despertar?
O que há em seu olhar?

Rastro que trilhei
por sobre o caminhar,
brilho do seguir e ir.

Força que cativo
pelo jeito a mirar
os olhos quando no fruir.

O que há enquanto há,
para o cerne despertar?
O que há em seu olhar?

...Dúbio feito o encruzilhar
Solto feito o flamejar.
Solto feito versos ao chão, sem direção.



14/09/2014

(Ciro Belluci/Hilreli Alves)


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