Vento roda a vida
faz o peito em paixão,
lastro de amor e flor.
Tento no tormento
desvendar o sabor,
de versos quando no verão.
O que há enquanto há,
para o cerne despertar?
O que há em seu olhar?
Rastro que trilhei
por sobre o caminhar,
brilho do seguir e ir.
Força que cativo
pelo jeito a mirar
os olhos quando no fruir.
O que há enquanto há,
para o cerne despertar?
O que há em seu olhar?
...Dúbio feito o encruzilhar
Solto feito o flamejar.
Solto feito versos ao chão, sem direção.
♫
14/09/2014
(Ciro Belluci/Hilreli Alves)
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