domingo, 25 de dezembro de 2011

VULGO SAUDADE

O trânsito circulando, a noite chegando
e como todo dia, mais um dia se vai.
Mas falta alguém aqui.

Eu continuo escrevendo, no almoço comendo
e quando pedem, dizendo, falando bobagem.
Mas falta alguém aqui.

Os passos trilhando, o dia passando
e como toda noite, mais uma estrela no céu
e nada faz sumir.

Me pergunto em respostas que não encontro.
Como costurar a dor e fechar tudo num ponto?
Mal posso esperar.

Parece que nada mudou
Ainda vejo luzes na janela
Parece que foi ontem, parece que não foi.

Ninguém me avisou
que eu não te teria um dia,
que uma dor forte me consumiria,
e que sua ausência se faria tão presente, tão latente.
Parece aflição, só estranhamento ou crueldade
mas é o que chamam saudade.
E apenas dói.

27/03-18/04/2008

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